quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Alunos mais que especiais

Nossos alunos são maravilhosos. São poetas, artistas, músicos, dançarinos... ESPECIAIS!
São capazes de produzir coisas fantásticas. Obrigada pelo prazer  de conviver com vocês!
Abraços da Supervisora Lucinéia!

CONFIRAM:







Meu corpo quase perfeito...
Era para ser mais alto...
Uma vez que sou baixinha...

Custarei a ser mais alta...
Olhos azuis...
Ruivos cabelos...
Pés meio tortos...
Os miolos revoltos...

Pessoas são diferentes...
Eu espero não ser tanto...
Referência?
Foguinho, foguinho...
Estou feliz com o meu corpo...
Importante? Viver...
Tiro tudo da minha frente...
Obstáculos? Não, não, não, sigo sempre sorridente...

Criação: Laura Klann. MOC – 2011 6ª série (7º ano).



quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

História e Cultura Afro-brasileira

Nossa escola trabalhou a História e Cultura Afro-brasileira aproveitando o Projeto Anual da SME "Educação para a Diversidade". Distribuímos as atividades ao longo do ano entre as Séries e Componentes Curriculares do Ensino Fundamental. Esse é o Relatório das Atividades desenvolvidas em 2011:




História e Cultura Afro-brasileira

"A expressão mais bela e enriquecedora da vida humana é a sua diversidade. Uma diversidade que nunca pode servir para justificar a desigualdade. A repressão da diversidade empobrece a raça humana. É nosso dever facilitar e reforçar a diversidade a fim de chegar a um mundo mais eqüitativo para todos. Para que exista a igualdade, devemos evitar as normas que definem o que deve ser uma vida humana normal ou a forma normal de alcançar a felicidade. A única qualidade normal que pode existir entre os seres humanos é a própria vida. Na natureza tamanho, raça, sexo, religião ou deficiência não é diferença. TUDO É EXPRESSÃO IGUAL DE VIDA"

Oscar Arias, Prêmio Nobel da Paz (1987)


Atividades Desenvolvidas na Escola MOC;



- Projeção de Filmes: 
                                  * Kiriku e a Feiticeira;

                                  * Bruna e a galinha D’Angola;

                                  * Que cor é a minha cor;

                                  * Quase Deuses;

                                  * O grande desafio;

                                  * A Negação do Brasil.


- Estudo de textos:    
                                  * Alô, alô, mestiçagem;
                                  * História do negro no Brasil;
                                  * Influência Africana nos costumes brasileiros;
                                  * Essa doença tem cura;
                                  * Matacuzana, o que é isso?!?!
                                  * Jongo do irmão café;

Revista Ciência Hoje das Crianças - Ano 23 / n° 212 - maio de 2010. P.21
Revista Ciência Hoje das Crianças - Ano 23 / n° 212 - maio de 2010. Contracapa.



- Leitura de Livros:    
                                 * Menina Bonita do laço de fita;
                                 * Seis pequenos contos africanos;
                                 * Os gêmeos do tambor;



Menina Bonita do Laço de Fita
O coelhinho branco quer ter uma filha da cor daquela menina do laço de fita. Mas ele não sabe como a menina herdou aquela cor.

Seis pequenos contos africanos
Há muito tempo, o Brasil recebeu muitos homens e mulheres que foram capturados em diversos lugares da África e escravizados. A história de seus povos, os segredos da sua religião, os modos de fazer as coisas eram contados pelos mais velhos para os mais novos; falaram de seus deuses, de seus mistérios, de sua sabedoria. E as velhas lendas continuaram a ser narradas. As seis histórias deste livro são uma amostra da sabedoria que o Brasil recebeu da África. Elas falam da criação do mundo e de alguns deuses africanos.
































































Gêmeos do Tambor
Seguindo o caminho contrário ao que corre o rio, o autor Rogério Andrade Barbosa convida o leitor a descobrir a história que deu origem a esse conto Massai. Com riqueza de detalhes e cores, as ilustrações de Ciça Fittipaldi conduzem a história visual criada dentro dessa narrativa.


















- Seminários sobre Diversidade Humana;

- Desfile Cívico de 7 de setembro, com a temática: FAÇA A DIFERENÇA, DIGA SIM A DIVERSIDADE HUMANA

- Produção de poesia, textos, artigos, acrósticos, painéis, murais, desenhos, história em quadrinhos, modelagem, confecção de viseiras, confecção de faixas, etc. com as temáticas: Diversidade Humana, Cultura Afro-brasileira e Consciência Negra.

Maria Eduarda Costa - 4° Ano

Júlia - 4° Ano

Diandro - 4° Ano
Produção de cartazes séries finais

Produção de cartazes séries finais

Produção de cartazes séries finais

Produção de cartazes séries finais

Produção de cartazes séries finais

Projeção de documentário: A negação do Brasil

Projeção de documentário: A negação do Brasil

Projeção de documentário: A negação do Brasil




As alunas do 6° Ano, Eloísa, Ellen e Ketlyn, criaram textos a respeito do Dia da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. Foi uma atividade importante porque desenvolveu a cidadania e o respeito entre as diferentes pessoas. Seguem os textos:

UM OLHAR TRISTE 

A cor da minha pele
A falta de respeito
É o que falta aqui dentro, 
Pois uma simples lágrima
Consegue tirar aquele sorriso
Que poucos conseguiam ter.
Mas eu vou em frente
Lutando para vencer.
Não sou animal,
Sou gente, sou normal,
Mas é essa discriminação
Que me faz esse mal.
Mas continuo a vida
E muitos perguntam porquê
E eu apenas respondo
Com um simples olhar triste!

Eloísa de Mello de Oliveira



O NEGRO

O negro é gente
Gente o negro é.
Uma cor escura no corpo
Negro, moreno ou mulato ele é.
Com tanto preconceito
Ele supera tudo,
Ele não baixa a cabeça
Quando está por baixo.
Mas sempre tem os
Momentos tristes,
Que escorrem 
gotas pelos olhos.
Ele pode ser pobre,
Passar fome ou frio,
Mas isso não significa
Que ele é desigual.

Ellen Bittencourt Carlos


DISCRIMINAÇÃO

Era uma vez uma amiga minha que era negra. E só porque ela queria jogar vôlei,uma professora disse que ela não tinha capacidade para entrar no time, porque ela era diferente dos outros alunos, só pela cor dela. Mas isso é o pior absurdo que existe, porque todas as pessoas são iguais. Ela sofreu vários tipos de discriminação, mas mesmo assim ela nunca desistiu do sonho dela e hoje é uma ótima jogadora de vôlei.

Ketlyn Barros Lopes